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Galvão Bueno e o Data Storytelling

29 de julho de 2021

por Juliano Pupo

Você já deve estar acompanhando as Olimpíadas de Tóquio, nem que seja pelas redes sociais no dia seguinte às disputas, uma vez que o fuso-horário não colabora muito. Provavelmente já se emocionou com nossa fadinha Rayssa Leal, de 13 anos, ganhando a prata no skate, com Ítalo Ferreira conseguindo nosso primeiro ouro na estreia do surf nos jogos olímpicos, ou com a medalha inédita na ginástica feminina depois da performance incrível da Rebeca Andrade. Porém, apesar de históricas, não foram essas participações que me levaram a escrever este texto, mas sim a do futebol brasileiro, que estreou antes da abertura oficial dos jogos, com vitórias das equipes feminina e masculina sobre a China (5×0) e a Alemanha (4×2), respectivamente.

Mas calma, este não é um artigo sobre esporte, mas sobre Data Storytelling.

Isso porque uma fala específica do nosso querido Galvão Bueno me chamou atenção durante a vitória do time masculino sobre os germânicos: no momento, ganhávamos de 3×1, e Galvão, empolgado como sempre ao narrar os jogos da canarinha, cravou: “3×1 aqui, 5×0 contra a China, a seleção brasileira já começa somando 8×1 nessa primeira rodada!”

É claro que Galvão estava envolvido pelo momento, e a audiência inclusive espera comentários apaixonados assim vindos do narrador oficial da seleção brasileira, mas não pude segurar o riso pela forma como ele manipulou os números em favor de seu objetivo de exaltar o futebol nacional – inclusive superando quantitativamente o fatídico 7×1. E isso me fez pensar na importância dos dados na hora de contar uma história, e como eles podem ser bons aliados para engajar a audiência, caso saibamos como trabalhá-los. (Não à toa também são um elemento-chave para a manipulação política e midiática; mas isso é assunto para outro momento.)

Quer saber mais sobre Data Storytelling?

Então aqui vão algumas dicas básicas para orientar sua próxima entrega!

É claro que o uso de números e gráficos para orientar a mensagem não é algo novo. Mas a verdade é que nunca tivemos tantos dados à disposição, e num cenário como esse pode ser sedutor pesar a mão na quantidade de informação e acabar confundindo a audiência, principalmente se se tratar de uma audiência humana, como provavelmente será o seu caso. Isso porque nós, humanos, somos seres sociáveis, e a narrativa, o contar histórias, é parte constituinte da nossa própria história.

Foram as histórias, passadas de geração em geração primeiro verbalmente, depois registradas pela escrita, que possibilitaram o acúmulo de conhecimento para que chegássemos onde estamos hoje. Portanto, se você quer que sua mensagem seja passada com assertividade, o melhor a fazer é apresentá-la com uma estrutura narrativa clara e envolvente. E os dados podem ser um adversário, ou um grande aliado, depende da forma como os apresentamos. Portanto, considere 4 pontos fundamentais na hora de estruturar sua apresentação, palestra ou aula fazendo uso de dados:

1 – Relevância

Os dados precisam ser relevantes. Os melhores números são aqueles que fazem sentido e são reconhecidos pela audiência, e isso pode significar remover números impressionantes, mas que não contribuem para a narrativa que você está construindo. Cortar aquele gráfico incrível ou aquela cifra de brilhar os olhos pode doer, mas às vezes é preciso. E essa etapa não é importante apenas para Data Storytelling, mas para a construção de qualquer narrativa: mapear o que o público já sabe não vai apenas te guiar na construção de argumentos mais eficientes, mas também vai te prevenir de resgatar questões já conhecidas e, portanto, redundantes e evitáveis. 

2 – Qualidade e confiabilidade

Use sempre dados de qualidade e fontes confiáveis, e diga sempre a verdade. E isso vai em sintonia com uma máxima que todo apresentador deve ter em mente: respeite sua audiência. Subestime-a e corra o risco de perdê-la para sempre, portanto é importante ser transparente e trazer fontes confiáveis. Institutos de pesquisa e órgãos públicos costumam ser boas fontes.

3 – Clareza

O nome já diz: Data…Storytelling. Portanto, é importante se ater aos princípios básicos da narrativa, como estruturar um arco com começo, meio e fim que deixe claro as relações de causa e efeito que originam e desencadeiam os fatos conseguintes, em direção ao clímax da nossa história. Algumas vezes, também pode ser preciso um breve cabeçalho contextualizando a informação e colocando a audiência toda na mesma página. 

4 – Visual

Não subestime aquele que pode ser seu maior aliado na narrativa de dados. A mesma informação pode ser passada de inúmeras maneiras diferentes, um bom design facilita a compreensão do público, entregando a informação de forma lúdica e interativa. Uma ótima referência é o trabalho realizado pelo Nexo Jornal, que tem um espaço 100% dedicado ao jornalismo de dados. Vale conferir!

Com esses pontos em mente, fica mais fácil construir um roteiro claro, didático e lúdico para sua apresentação, aula ou palestra usando os dados como um grande aliado, sem correr o risco de forçar a barra, como fez nosso querido Galvão Bueno – mas no caso dele a gente releva, porque acompanhar uma vitória sobre a Alemanha nas Olimpíadas é de fato um teste para cardíaco.

 E se quiser contar com ajuda profissional, entre em contato para conhecer tudo o que a Kings Comunicação pode fazer pelo seu projeto!

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